Com 11,97% de sua capacidade,
Armando Ribeiro está quase no volume morto. Estado enfrenta a mais
grave crise hídrica da história.
Esverdeada, água da barragem Armando Ribeiro preocupa moradores do Vale do Açu
A
coloração esverdeada das águas que saem da barragem Armando Ribeiro
Gonçalves – maior reservatório hídrico do Rio Grande do Norte – já
começa a chamar a atenção. E não é para menos. Atualmente, moradores de
40 municípios dependem e bebem dessa água. O Vídeo, gravado nesta terça (26), mostra as comportas da barragem, que fica na cidade de Itajá, e também o motivo do receio.

O G1 procurou
o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte
(Igarn), responsável pelo monitoramento dos reservatórios do estado.
Segundo o órgão, apesar da cor, a população pode ficar tranquila, já que
a vazão que sai da barragem ainda vai passar por tratamento antes de
chegar às torneiras. No entanto, não se pode afirmar até quando será
possível garantir a qualidade dessa água.
"Não
é possível afirmar até quando a água poderá ser tratada. O que se tem
de certo é que, quanto mais diminui o volume, mais necessário será a
implantação de produtos e insumos para o processo de tratamento",
ressaltou Josivan Cardoso, diretor-presidente do Igarn.
O
órgão também esclareceu que a grande concentração de algas, associada
com o volume cada vez mais baixo, é apontado com o responsável pela
coloração esverdeada da água.

Volume morto
A
barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves teve sua construção
concluída em 1983. Tem capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos de
água. Porém, atualmente tem apenas 11,97% desse montante, o que
representa um nível de 287 milhões de metros cúbicos. Estudiosos dizem
que, com 10%, a barragem entra no chamado volume morto, que é quando a
água que resta já não serve mais para o consumo humano.
G1
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