
O candidato a presidente, Jair Bolsonaro
(PSL), lidera as pesquisas de intenção de voto e, segundo o Ibope, está
consolidado como o preferido entre o segmento evangélico. Com a
possibilidade de ir para o segundo turno com Fernando Haddad (PT), a
polarização já está se formando.
Diferentes lideranças evangélicas têm se
posicionado publicamente ao lado de diversos candidatos, mas Bolsonaro
recebeu a apoio oficial da Confederação dos Conselhos de Pastores do
Brasil, que congrega algumas das principais agremiações neopentecostais.
Liderada pelo bispo Robson Rodovalho, da
Sara Nossa Terra, a organização diz que, com “a divisão entre direita e
esquerda, não dá mais para ficar em cima do muro”. Segundo a nota
divulgada à imprensa, Rodovalho, afirma que somente o candidato do PSL é
capaz de “colocar um freio de arrumação no Brasil”.
Segundo a Folha de SP, os conselhos
regionais de pastores ligados a Rodovalho irão mapear os grupos
evangélicos simpatizantes de Haddad. O objetivo seria atuar para “virar”
esses votos.
O levantamento do Datafolha divulgado na
quarta-feira, 19, mostra que, entre os evangélicos, Bolsonaro tem ampla
vantagem sobre o petista num eventual segundo turno: 51% a 34%.
Os números se justificam pela postura
dos candidatos. Enquanto o deputado carioca defende as pautas
conservadoras, caras aos evangélicos, o substituo de Lula (PT) traz em
seu plano de governo apoio a “agenda LGBT”. Além disso, sua vice,
Manuela D’Ávila (PC do B) sabidamente defende a legalização do aborto. (Com informações Gospel Prime).
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